quarta-feira, 7 de março de 2012

Adotar é tudo de bom

Hello again, people.

Hoje finalmente fiz um post de utilidade pública para dar minha humilde opinião e contar um pouco da minha experiência como assunto.
Estou me referindo à adoção de animais.

Antes um pequeno resumo sobre como cheguei aqui...

Até quase os vinte e poucos anos nunca tinha adotado um bichinho. A única que tive até então foi comprada, e de acordo meus pais, custou os olhos da cara.
O ruim é, quando você compra um animal num anúncio de jornal ou até mesmo numa pet shop da vida, corre-se o risco de ser ludibriado. Foi o meu caso.
Minha cachorrinha (essa que meus pais compraram), uma Cocker Spaniel Inglês linda de morrer, chegou já doentinha. Minha mãe gastou horrores com ela em visitas diárias no veterinário. E de todo a cria, ela foi a única que sobreviveu. Todos os irmãozinhos, a mãe e pai faleceram.
Quem vendeu depois tentou comprá-la de volta, alegando precisar continuar a criação.
Percebem como isso é errado em N sentidos???
Um animal sente tanto quanto um ser humano, então como simplesmente devolver alguém (sim, porque depois de entrar pra família ela deixou de ser uma simples cachorrinha) porque gastei demais no veterinário?Ou simplesmente porque a pessoa precisava dela para continuar sua criação de Cockers, sem a menor responsabilidade? Ela não era um objeto que pudesse ser vendido, trocado, emprestado ou devolvido depois que enjoasse.
Por isso, Fofa (era o nome dela) ficou com a gente durante quinze curtos e felizes anos.

Depois dela, nenhum animal conseguiu ocupar o lugar da minha irmãzinha canina.
Então para minha surpresa, depois de algumas tentativas, adotei a Yuki, uma vira-lata branquinha super fofa.
Adotei de uma amiga que, apesar de não ter condições, estava cuidando dela e dos irmãzinhos.
Yuki veio morar com a gente quando tinha dois meses. E foi uma das melhores coisas que fiz.
Eu e a Yuki

Ela era esperta e super educada, uma verdadeira Lady.
Meus filhos amaram ter um bichinho pra brincar.
Mas a Yuki cresceu, e muito. E logo meu filho mais velho tinha receio de brincar com ela, pois ela em pé ficava maior que ele.
Daí, veio a Tora, a minha gatinha.
Eu e a Tora

Adotei ela de um pet shop que estava cuidando de uns gatinhos que um desnaturado tinha abandonado na rua.
Vou ser sincera, eu não queria levar a gata pra casa. Nunca fui uma pessoa muito fã de gatos, tinha achado a gata feia e não queria ter problemas com a Yuki. Mas diante da expressão de felicidade do meu filho quando escolheu o bichinho não consegui dizer não, e nossa família aumentou... de novo.
Com o tempo, aquela gatinha sem graça ganhou o coração de todos, inclusive o da Yuki. Ela era meiga, carinhosa e brincalhona. E pra mim, ela passou a ser linda demais.

Boas amigas

Tudo estava às mil maravilhas, até que o destino decidiu puxar nossos tapetes fazendo-nos ter que mudar para um lugar minúsculo (ainda faço um post sobre como sobreviver em 16m²). E pense só, se um apartamento com dois quartos já era pequeno para uma vira-lata grande, uma gata, duas crianças e dois adultos, que dirá um kitnet pouco que a área de serviço que ela estava acostumada.
Consegui achar uma moça que tinha uma casa enorme com quintal e que precisava de uma cachorrinha. Então, a Yuki foi adotada pela segunda vez.
A casa ficou triste, meu filho mais novo e a Tora ficaram inconsoláveis. Eu não conseguia ir na área de serviço, onde ela dormia.
Daí entrou o Naruto, um gatinho adotado de um colega de serviço. Era mestiço de vira com siamês,a coisa mais fofinha.
Naruto, no dia que chegou

E nesse período de grandes adaptações e perda de espaço de circulação, ele e a Tora foram responsáveis pela alegria da minha casa e dos meus filhos.
E quer saber? Não me arrependo em ter adotado nenhum deles, nem mesmo a Yuki.
Afinal, se ela não tivesse vindo primeiro pra cá, não estaria agora com a nova dona e família, tendo muito mais espaço pra brincar e se exercitar.
Confesso que de vez em quando o coração ainda aperta, e bate aquela saudade, mas o alívio de saber que ela está bem é maior.



Por isso que, hoje em dia, não compraria um animal. Há tantos, como os que eu adotei por aí, esperando um lar e carinho sem alimentar a ganância de pessoas sem escrúpulos,que só querem cruzar animaizinhos para vender por preços exorbitantes, sem dar o mínimo de cuidado que eles merecem.

Para adotar um é super fácil. Há Ongs de protetores de animais pela net que ajudam na adoção de cães e gatos,e que inclusive dão suporte e dicas para os marinheiros de primeira viagem. Você também tem a opção de procurar em jornais, na parte de doações dos classificados ou até mesmo em Pet Shops e Clínicas Veterinárias.

Bom,é isso aí.

terça-feira, 6 de março de 2012

Promoção Kit Memes

Oi, people

Vai rolar uma promoção do grupo Animelan para um evento que vai ocorrer agora dia 17/03, aqui em Santos.
Para mais informações, é só clicar na imagem abaixo.




segunda-feira, 5 de março de 2012

Animelan

Passando só pra divulgar o mais novo grupo que tenho a honra de participar: o Animelan :) No site, faço a cada semana uma resenha sobre anime. Abaixo um texto que tirei do site do Animelan falando sobre o grupo.



"Animelan é o grupo de fãs de animes (animações japonesas) e cultura japonesa mais antigo em atividade na Baixada Santista. O grupo iniciou suas atividades em 13 de março de 2004 realizando exibições de animes e seriados tokusatsu como Jaspion , Changeman exibidos na época da saudosa Rede Manchete. 

Desde então 8 anos passaram e o grupo hoje é reconhecido e convidado a vários eventos do gênero tanto regional quanto em São Paulo e região: Animecon, Animabc, Anime Dreams etc. Assim como também foi convidado para projetos de eventos culturais como no Festival da Imigração Japonesa do Guarujá a convite do Dr. Paulo Soejima, presidente da Sociedade Nippo- Brasileira do Guarujá em junho de 2008. 

A Secult (Secretaria de cultura e turismo ) da cidade de Santos apóia o Animelan reconhecendo como um grupo sério organizado e o convida para projetos culturais levando a cultura pop e tradicional japonesa a um público diferenciado. 

Fora o apoio de nossos parceiros como a Berserk Batalha Campal, e bandas de J-music regionais como J-no Kami, Tatsu, Sashimi e Gattai já conhecidas no cenário da musica de São Paulo. 

Após realizar o Gattaicon em 07/06/2009 primeiro evento organizado pelo próprio grupo para comemorar os seus 5 anos de existência, atingiu a marca de 700 pessoas, o Animelan já planeja uma segunda edição melhor ainda em 2012.

Em 2010 já participamos de vários eventos de animes e culturais como: a mostra nacional de fanzines com apoio da gibiteca assim como lançamento do zine guaiaó, e a mostra de Animes do SESC. 

Também participamos do Oriex 3 com sala de atividades que foi aprovada pelo publico e o Anime Summer Plus onde também tivemos ótimo publico. Devido a participação ativa do grupo em eventos tanto culturais como de anime, fomos chamados pela Rede Record de televisão para uma reportagem sobre o grupo e o hobby dos cosplayers no programa Tudo a Ver, a reportagem teve ótima repercussão. 

Agora em 2011 o grupo participou do Anime Tsubasa , do Fun For Fan evento que comemora os 70 anos da Unisanta e outros eventos da região, como o Oriex, Animever, Anime Bis e o Festival do Japão de Santos. Além disso, realizamos diversas mostras da cultura, em escolas como Microcamp e All Net!


Em 2012, já estamos nos preparando para a 2ª edição do Gattai Con e outros eventos."


Não deixem de conferir.



sexta-feira, 2 de março de 2012

O que te faz sorrir?

Hello, people.

Depois de deixar um bom tempo o blog parado, cá estou eu de volta :)
Então, nesses últimos dias aconteceu algo super legal que queria dividir com vocês, algo que me deixou com um sorriso no rosto durante a semana toda e o coração mais leve.
Mas para isso, preciso contar uma pequena historinha ^^

Então senta que lá vem história (quem lembra dessa frase???)



Quando era mais nova tive um amigo e vivíamos quase o tempo todo juntos.
Sabe aquele tipo de amigo que já não é mais só seu amigo, é da sua família também?
Nós estudávamos juntos, saíamos juntos, fazíamos um monte de porcaria juntos. Quando um começava uma frase, o outro terminava. Afinidade total.
Mas o tempo passou, e logo aquela coisa simples acabou não sendo mais tão simples, já que novas personagens começaram a entrar em cena, como noivo, namorada, e etc.
A imaturidade inerente da idade impediu que resolvemos alguns conflitos de idéias e opiniões que surgiram, e logo coisas pequenas tomaram proporções gigantescas.
E por consequência disso, a amizade virou inimizade num piscar de olhos.
No momento da raiva, pareceu a coisa mais óbvia e natural ter chego até aquele ponto. Mas quando ela passou e a ficha caiu e foi devastadora a sensação.
Vi que tinha perdido meu melhor amigo. 
Fiquei arrasada, e com mais raiva ainda porque não entendia como ele podia ter sido tão insensível a ponto de me causar tanta dor propositalmente. Ele me deixou aleijada, por assim dizer. Afinal, sem ele ali tinha a nítida impressão de perdera uma das pernas.
Um amigo em comum tentou de tudo pra nos reaproximar e me convenceu a ir pedir desculpas. Eu fui,e tomei um fora. Aparentemente ele também estava com raiva e a coisa acabou ficando pior do que estava antes.
Os anos passaram, a vida continuou, e nós crescemos. Casei, tive filhos e fiquei velha (aiai, meus trinta anos). 
Nunca, nesse tempo, qualquer amizade que tenha feito chegou aos pés daquela. Nunca mais deixei alguém se aproximar tanto. Era um cargo de honra, e quem eu queria que ocupasse não estava mais lá.
Nesses anos que passaram, os conflitos que ocorreram foram ganhando uma importância cada vez menor, ao passo que as lembranças felizes ficavam voltando à cabeça de tempos em tempos cada vez que algo me remetia àquele tempo: uma música, um lugar, uma piada de mau gosto.
Até que depois de mais de dez anos, passeando por um site de receitas, por pura falta do que fazer já que eu não cozinho quase nada, achei um perfil que achei que conhecia.

E logo, uma vontade absurda de saber como ele estava tomou conta e lá estava eu, no meio do expediente, mandando e-mail pessoal pelo e-mail do trampo, para desespero do meu chefe.
No dia seguinte veio a resposta: ele ficou feliz que entrei em contato.
De lá pra cá ficamos botando o papo em dia. Afinal, muitas coisas aconteceram em dez anos!
Conversamos sobre as porcarias do passado. E foi muito bom ver ambos os lados admitindo erros e seguindo em frente.
Porque maturidade é isso. 

E agora, além do amigo de volta, ainda tenho a chance de ganhar uma nova amiga, já que ele casou :D
Espero que dê tudo certo, e não fiquemos mais tanto tempo afastados. Afinal, ainda tenho que apresentar o marido, as crianças, meus gatos chatos, xiiiiiiiii... tanta coisa.


É isso aí.
Inté a próxima