sexta-feira, 2 de março de 2012

O que te faz sorrir?

Hello, people.

Depois de deixar um bom tempo o blog parado, cá estou eu de volta :)
Então, nesses últimos dias aconteceu algo super legal que queria dividir com vocês, algo que me deixou com um sorriso no rosto durante a semana toda e o coração mais leve.
Mas para isso, preciso contar uma pequena historinha ^^

Então senta que lá vem história (quem lembra dessa frase???)



Quando era mais nova tive um amigo e vivíamos quase o tempo todo juntos.
Sabe aquele tipo de amigo que já não é mais só seu amigo, é da sua família também?
Nós estudávamos juntos, saíamos juntos, fazíamos um monte de porcaria juntos. Quando um começava uma frase, o outro terminava. Afinidade total.
Mas o tempo passou, e logo aquela coisa simples acabou não sendo mais tão simples, já que novas personagens começaram a entrar em cena, como noivo, namorada, e etc.
A imaturidade inerente da idade impediu que resolvemos alguns conflitos de idéias e opiniões que surgiram, e logo coisas pequenas tomaram proporções gigantescas.
E por consequência disso, a amizade virou inimizade num piscar de olhos.
No momento da raiva, pareceu a coisa mais óbvia e natural ter chego até aquele ponto. Mas quando ela passou e a ficha caiu e foi devastadora a sensação.
Vi que tinha perdido meu melhor amigo. 
Fiquei arrasada, e com mais raiva ainda porque não entendia como ele podia ter sido tão insensível a ponto de me causar tanta dor propositalmente. Ele me deixou aleijada, por assim dizer. Afinal, sem ele ali tinha a nítida impressão de perdera uma das pernas.
Um amigo em comum tentou de tudo pra nos reaproximar e me convenceu a ir pedir desculpas. Eu fui,e tomei um fora. Aparentemente ele também estava com raiva e a coisa acabou ficando pior do que estava antes.
Os anos passaram, a vida continuou, e nós crescemos. Casei, tive filhos e fiquei velha (aiai, meus trinta anos). 
Nunca, nesse tempo, qualquer amizade que tenha feito chegou aos pés daquela. Nunca mais deixei alguém se aproximar tanto. Era um cargo de honra, e quem eu queria que ocupasse não estava mais lá.
Nesses anos que passaram, os conflitos que ocorreram foram ganhando uma importância cada vez menor, ao passo que as lembranças felizes ficavam voltando à cabeça de tempos em tempos cada vez que algo me remetia àquele tempo: uma música, um lugar, uma piada de mau gosto.
Até que depois de mais de dez anos, passeando por um site de receitas, por pura falta do que fazer já que eu não cozinho quase nada, achei um perfil que achei que conhecia.

E logo, uma vontade absurda de saber como ele estava tomou conta e lá estava eu, no meio do expediente, mandando e-mail pessoal pelo e-mail do trampo, para desespero do meu chefe.
No dia seguinte veio a resposta: ele ficou feliz que entrei em contato.
De lá pra cá ficamos botando o papo em dia. Afinal, muitas coisas aconteceram em dez anos!
Conversamos sobre as porcarias do passado. E foi muito bom ver ambos os lados admitindo erros e seguindo em frente.
Porque maturidade é isso. 

E agora, além do amigo de volta, ainda tenho a chance de ganhar uma nova amiga, já que ele casou :D
Espero que dê tudo certo, e não fiquemos mais tanto tempo afastados. Afinal, ainda tenho que apresentar o marido, as crianças, meus gatos chatos, xiiiiiiiii... tanta coisa.


É isso aí.
Inté a próxima

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